PLV3104 – Livro 22 – Diário, 07/03/2020
07/03/2020
No início de nossa existência, quando saímos do pensamento do Deus Uno Pai/Mãe, éramos puros. A escritura nos dá como exemplo Adão e Eva. Até o momento em que iniciamos a inflacionar a Lei Divina, pode-se dizer que o ser humano, o astral e o mundo espiritual eram um só. Viam-se e dialogavam cada um dentro de seu reino, mas fazendo parte do todo. O pecado de Adão e Eva foi a infração à Lei Divina. Todos sabemos o que aconteceu. A principal consequência disso foi o degredo de sua condição anterior. Não poderiam mais participar com os reinos inferiores, bem como os reinos superiores ao reino humano. Tornaram-se náufragos em uma ilha, onde nada mais podiam partilhar com o restante da criação. Que castigo maior do que ser um prisioneiro dentro de sua própria individualidade? Não ouviam mais ninguém e também ninguém mais os ouvia. O alimento não estava mais à disposição, precisavam conquistá-lo com o suor do seu rosto. Estava completa a queda, a expulsão e o rompimento com sua condição de pureza e coabitabilidade com toda a criação. Isso lhe rendeu o conhecimento da dor, a dor de ter que buscar seu próprio alimento, a dor de perder a sua integração com todo o universo que os rodeava e a dor de presenciar uma das consequências de seu ato insano, a morte. Nós tivemos o mesmo início que Adão e Eva, por isso ou aquilo, também infracionamos a Lei Divina e, deste momento em diante, repetimos o castigo de Adão e Eva. Por isso estamos penando para encontrar nosso lugar entre os eleitos, com muita dor e sacrifício.
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