PLV3099 – Livro 22 – Diário, 02/03/2020
02/03/2020
A vida que se apresenta à nossa frente a cada vez que baixamos à matéria corresponde aquela que criamos em vidas anteriores. Há um axioma que diz: “na vida, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Inclusive o espírito, quando desce à matéria, o faz para transformar a sua energia, retirar de sobre ele as crostas que nele pusemos em vidas anteriores. Quando fomos criados de uma partícula da própria Divindade, éramos puros, alvos e sem mácula. Em contato com a matéria, desviam o objetivo e nossa criação e começamos a conspurcar nosso próprio espírito e, a cada encarnação, começamos a limpar essas máculas, e o pior é que continuamos na mesma insana atividade, a conspurcar a mais sublime energia que saiu do pensamento de Deus e foi lançado na Terra para aqui render frutos, e os criamos, em vez de doces, azedos e tendo que voltar para consertar aquilo de errado que fizemos. Essa sina, continuamos a exercê-la e não nos damos contas que, como diz a ciência dos homens, a todo o ato ao outro ato na mesma intensidade, mas em sentido contrário. É o que se chama de consequência. A consequência sempre recai sobre quem cometeu o ato e, enquanto não for resgatada, continua exercendo sua influência sobre o espírito. É o que chamamos de carma. Aquilo que meu corpo fez e eu (espírito) preciso resgatar, porque, em última instância, eu (espírito) não tive forças para condicionar o corpo a satisfazer as minhas necessidades de espírito. Por isso, cada vez que desço à matéria é para limpar o meu passado e evoluir espiritualmente.
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