PLV3092 – Livro 22 – Diário, 24/02/2020
24/02/2020
Nos educaram a atirar tudo nas costas de Deus. Qualquer coisa, boa ou ruim, é obra de Deus. Deus cuida, Deus castiga, Deus guia etc. Então eu pergunto: onde está a responsabilidade do ser humano sobre seus atos? Pergunto, também, da mesma forma como nos educaram, para que servem as palavras de Jesus: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”? Se Deus faz tudo, onde fica a nossa colheita daquilo que fizemos? Para que o céu e para que o inferno se Deus fez tudo e nós apenas somos suas marionetes? Não teria sentido, no livro do Gênesis, Deus ter dito para Adão e Eva: “comerás o pão com o suor do teu rosto”. Boa parte dos livros sagrados perde sentido com essa forma de entender a interseção de Deus em nossas vidas. Na realidade, Deus interveio na criação de cada individualidade e o restante há suas Leis para pôr nos eixos os descaminhos do ser humano. O resto são consequências. A lei natural que foi assim catalogada pela ciência dos homens diz: “A todo o ato, há um outro ato na mesma intensidade, mas em sentido contrário”. A tudo o que eu fizer, haverá o “ato em sentido contrário”. É a consequência: se eu errei, terei que resgatar. Se agir corretamente, a consequência será a minha evolução. Tudo se resume nisso: consequência. Da mesma forma como fomos educados, estamos pecando contra o segundo mandamento: “Não tomar o nome de Deus em vão”. O ser humano está tão por fora do entendimento dos conhecimentos daquilo que está atrás da matéria que, se fizer um gol, levanta a mão e a cabeça para o alto como se fora para dizer para Deus, fizeste um gol. Quando erra, pergunto, a culpa é de quem?
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