PLV3090 – Livro 22 – Diário, 22/02/2020
22/02/2020
Quando o Cristo fala em “tirar as boas coisas do tesouro de seu coração”, Ele estava se referindo ao que chamamos hoje de “consciente exterior”. Consciente e consciente exterior são duas situações bem diversas. O consciente todo mundo sabe o que é. O consciente exterior é tudo o que passou pelos cinco sentidos, a partir da concepção. Os carinhos da mãe em seu ventre, como se fora para o feto que está gerando. Os carinhos do pai, de todos os da família e até das outras pessoas que o acariciam, tudo o que passa pelos cinco sentidos até o momento do último suspiro, estão registrados no consciente exterior. Esses registros, embora não fazendo parte do consciente, podem surgir como uma vaga lembrança. O inconsciente não é o que a medicina chama daquilo que se esqueceu, mas é a consciência do espírito. Tudo o que está gravado no consciente exterior é que se refere a esta encarnação, e que também está gravado no inconsciente do espírito que para ele já é o consciente, porque o espírito não esquece nada. Para o espírito, tudo é uma realidade constante. Quando o Cristo diz “tirar as boas coisas do tesouro de seu coração”, estava dizendo ou referindo-se às boas coisas que fizemos nesta existência. Agora estamos criando esse tesouro que poderemos usufruir nessa existência, e, no mais, ficam guardados no coração do espírito e que vão obrigá-lo a resgatar ou lhe serão motivo de evolução espiritual. A necessidade para que guardemos boas coisas no coração, porque nós somos o espírito e o corpo onde estamos presos como em um escafandro, é apenas um instrumento, que, logo ali adiante, irá se desmanchar como um castelo de areia ao sabor das ondas.
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