PLV3089 – Livro 22 – Diário, 21/02/2020
21/02/2020
As nossas necessidades, em sua grande maioria, são necessidades da matéria. Raramente as necessidades que são percebidas pelo ser humano são necessidades do espírito. O espírito em nosso ser, a menos aqueles que são bastante evoluídos, reencarnam com seu espírito encoberto pelo Véu de Maya. Esse véu separa o consciente do espírito do consciente do corpo físico, onde raramente o consciente do corpo consegue informações do passado do espírito. Então o que surge ao consciente do corpo são apenas necessidades materiais, que em grande parte são supérfluos, pois são apenas para satisfazer os olhos. Isso não preenche o coração, preenche apenas o ego e o orgulho que normalmente comandam o agir do ser humano. Não nos conscientizamos o suficiente que a solução está nas palavras do Cristo, quando disse: “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, que tudo o mais vos será dado de acréscimo”. A única coisa que precisamos satisfazer é essa necessidade, o “Reino de Deus”, porque, junto com ele, virá tudo aquilo que desejamos e muito mais. O problema é que estamos acostumados a só ver a matéria, e esquecemos que somos uma dualidade inseparável, porque, no momento em que for separado, o corpo deixará de existir, seus átomos voltam ao pó da terra. A falta da nossa visão e intelectualização dessa dualidade nos prende demasiadamente às coisas materiais e nos dificulta a estrada de nossa evolução espiritual. Nessa dualidade, o único que sobrevive para a eternidade é o espírito.
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