PLV3019 – Livro 21 – Diário, 13/12/2019
13/12/2019
Somos imaturos ainda, dá para dizer, em todos os sentidos. Semanalmente lavamos o carro, polimos sua pintura, mas esquecemos de cuidar da saúde do corpo. Comemos, até esganadamente como um cão faminto, e não nos damos conta de que isso o próprio organismo irá cobrar caro. Porque o almoço é livre, no restaurante, pode-se comer o necessário para três dias? O nosso organismo não precisa tanto de alimento quanto de consciência de nossos atos. Não servimos apenas aquilo que vamos comer, mas deixamos sobras que dariam para alimentar outra pessoa. Isso apenas para demonstrar a nossa imaturidade, somente quanto ao nosso corpo físico, comparando-o com outro bem necessário, mas descartável. Maior imaturidade ainda se apresenta com a outra parte de nosso agregado humano, matéria/espírito, o espírito. Quando foi que o alimentamos pela última vez? Quando foi que fizestes uma oração, cinco minutos de meditação? Quando foste pela última vez à uma igreja qualquer e te colocaste diante de Deus, nem que fosse como aquele servente de pedreiro, João, que todos os dias ao meio-dia entrava na igreja e apenas dizia: “Jesus eu estou aqui”. Um belo dia ele adoeceu, e no hospital, sempre ao meio-dia Jesus chegava ao lado dele e dizia: “João eu estou aqui”. Temos que nos conscientizar em dar ao corpo e ao espírito a mesma atenção para podermos evoluir o nosso espírito, que não vai para o ferro velho e nem para o cemitério.
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