PLV2656 – Livro 19 – Diário, 13/12/2018
13/12/2018
Para a grande maioria dos fiéis, pode-se dizer, com raras exceções, que o Deus que eles dizem seguir, para eles, não passa de um soberanozinho que lhes faz todas as vontades, e, também, de vez em quando, as castiga. Essa concepção de Divindade talvez coubesse para a humanidade da época de Moisés. Hoje, não se admite mais essa forma de pensar. Pela evolução do próprio pensamento humano, da lógica, da razão, e até pode ser dizer, das ciências dos homens, não é mais possível aceitar que o conhecimento da Divindade esteja tão acanhado. Talvez, o grande erro dos dirigentes de religiões foi não terem permitido que o pensamento, no sentido do que está atrás da matéria, tenha evoluído como o pensamento relativo às coisas materiais. O homem evoluiu suas ciências, e, naquilo que se refere às ciências do espírito, continuou com o Deus dos exércitos, o Deus que abriu as águas do mar, o Deus que lhe fornecia todas as manhãs o maná e as codornizes, o Deus que derrubou as muralhas de Jericó. O homem esqueceu de evoluir as duas pernas do conhecimento de seu agregado humano, a matéria e o espírito. Leu, releu, ouviu enésimas vezes as palavras de Jesus: “Vós sois Deuses”. Isso penetrou em seu ouvido e não se fixou em seu consciente exterior e muito menos em seu coração. Considera-se apenas um corpo que, por acaso, tem um espírito e não se conscientizou ainda de que é um espírito que está por ora em um corpo físico. Muito menos passou pela sua cabeça que é uma parcela da Divindade, com a missão de experienciar os conhecimentos Divinos para que Deus pudesse conhecer-se como é, e que, atrelado a isso, precisa evoluir para poder retornar ao criador, tornando-se um só com Ele, em pensamento, em palavras e em obras. É isso que Jesus quis dizer quando disse: “Vós sois Deuses”. Essa concepção precisa penetrar até o âmago de nosso ser, porque estamos criando como Deuses, mas estamos agindo contra nós mesmos, criando cobras e lagartos para ter que exorcizar na próxima encarnação. Não podemos esquecer que criamos e recriamos a nós mesmos, através de nossos pensamentos, nossas palavras e nossas obras. O Deus que imaginamos mora dentro de nós mesmos.
RCD2501– Raios ou Chamas RCD2502– Raios ou Chamas