PLV2582 – Livro 19 – Diário, 30/09/2018
30/09/2018
Nossa inferioridade é tão grande ainda que não percebemos quase nada do que a vida nos indica. Mesmo no sentido material, somos, como diz Jesus, “Têm ouvidos, mas não ouvem, têm olhos, mas não veem”. A maioria dos seres humanos ainda não é capaz de perceber ou sentir aquilo que há ao seu derredor. Seus olhos podem até ver uma moeda na rua por onde passam, mas seu cérebro não acusa aquela moeda. Quantas pessoas andam na rua não percebem o cocô do cachorro e pisam em cima? Assim, poder-se-ia nomear centenas de situações que atestam as palavras de Jesus. O ser humano está se perdendo pelos descaminhos das paixões desenfreadas e por coisas sem o menor valor para o objetivo de sua criação como individualidade consciente em busca de sua evolução espiritual. Estamos, ao menos, a maioria, há dois mil anos e agindo como o povo romano, que se contentava com “panem et circenses”, – pão e circo. Para que se preocupar com outras coisas se o pão e o circo satisfazem o seu ego, que julga isso suficiente para alegrar os seus dias? O ser humano está agindo como animais: satisfazendo o seu estômago e os seus olhos está de bom tamanho. É capaz das mais baixas vilanias para demonstrar sua paixão por algo tão insano quanto ele. A educação, a civilidade, onde ficaram? O que difere entre o homem e o animal é a capacidade de raciocinar e analisar seus atos e colocá-los dentro de um mínimo de hombridade e honradez.
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