PLV2484 – Livro 18 – Diário, 24/06/2018
24/06/2018
As religiões cristãs não têm desculpas para não acreditar em reencarnação. O maior problema para essa atitude é que não são capazes de pensar com a própria cabeça. Preciso das conclusões de pessoas, que na época deduziram e interpretaram as Escrituras, que até podiam ser aceitas, mas, com o advento da evolução do pensamento, da lógica e da razão, não podem mais ser aceitas como verdades absolutas. Só para posicionar, Jesus diz: “Quem não nascer da água e do espírito, não entrará no reino dos céus”. No passado, até podia valer a interpretação de que “nascer da água” seria o batismo. Interpretação que não se coaduna com a realidade. Deus não pode selecionar para o seu reino somente aqueles que são batizados. Seria uma injustiça para com os outros. A religião é uma agremiação de homens, e Deus dirige um universo de seres dos mais diversos reinos, Deus não se preocupa com o carimbo que se tenha na testa identificando a filosofia religiosa a que se pertença. Outro fator que as religiões esquecem de analisar é a grande diferença de evolução intelectual, a quantidade de deficientes e de crianças com as mais diversas doenças. Será que Deus distribui suas benesses de acordo com a cor dos olhos? Se Deus é justo, não pode cometer injustiça. Sem a reencarnação, Deus seria extremamente injusto. A única forma de entender essa diferenciação é pela reencarnação, onde se retorna a um corpo físico, para quitar débitos de vidas passadas ou continuar a evolução intelectual e espiritual que se iniciou e precisa completar-se até a mestria. “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, diz Jesus.
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