PLV2438 – Livro 18 – Diário, 08/05/2018
08/05/2018
Na paz ou na guerra, o espírito humano não pode perder o domínio de sua identidade. Saber que a guerra é coisa de homem que quer dominar os outros e manda outras pessoas matarem seu nome para que assim possa demonstrar a sua supremacia. A paz também é gerada pelos homens, mas, de modo especial, no sentido coletivo, para o bem-estar das outras pessoas. O que difere uma da outra são as intenções, que em um está calcada no orgulho e no ego coroado e na outra está em uma convivência gregária que busca em primeiro lugar o bem-estar dos outros. Tanto na paz como na guerra, o espírito humano precisa dominar sobre as paixões, especialmente dos subordinados, especialmente na guerra, porque a ordem vem de cima e precisa ser obedecida. Ao passo que, na paz, a ordem parte do próprio ser humano e que interfere em tudo à sua volta. Tanto na paz como na guerra, o espírito humano precisa do concurso do consciente exterior para poder buscar sua própria evolução, porque a paz depende, em grande parte, de si mesmo, ao passo que a guerra lhe é imposta por autoridade que obriga a obediência. Por isso, o espírito não pode perder o domínio de sua identidade para poder buscar o objetivo de sua descida à matéria.
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