PLV2099 – Livro 16 – Diário, 01/06/2017
01/06/2017
O paraíso onde fica? A Escritura diz: “um local onde corre leite e mel”. Localizá-lo dentro do espaço/tempo é apenas um conto de fadas, passado a intelectos reduzidos, como se faz a uma criança de três anos, quando ela pergunta: de onde vim? Como eu nasci? Nessa idade, não se pode dizer a verdade, então diz-se que a cegonha é que trouxe. Para aquela mente, para aquela capacidade, aquele conto de fadas, por ora é a melhor resposta. Da mesma forma, os Livros Sagrados precisavam passar a ideia da realidade, mas mascarada de contos de fadas, para que pudessem intelectualizar a ideia da criação do universo, Jardim do Éden, Paraíso, inferno e especialmente do Deus Uno, que usando do pensamento, transformado em palavras “faça-se a luz” e surgiu no céu do monte de lanterninhas para alegrar a vista do espectador noturno “Adão e Eva”. O Cristo dizia: “a letra mata, o espírito da letra é que vivifica”. Os livros do Antigo Testamento precisam ser vistos com esse olhar, porque na tradução literal, logicamente constata-se ser inverídico, mas que para a criança intelectual da época era necessário que assim fosse. O que se precisa tirar de lições dos Livros Sagrados é a intervenção do poder criador do Deus Uno Pai/Mãe, e este mesmo poder nos deu como herança de nossa criação e assim, criamos nosso céu ou inferno, fazemos do local onde vivemos o nosso paraíso.
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