PLV1900 – Livro 15 – Diário, 13/11/2016
13/11/2016
Muitos ateus dizem que não acreditam em Deus. Até lhes dou razão. Eu mesmo não acredito em muitos deuses que são pregados por certas religiões. Por acaso, você acredita num deus vingador, carrasco, justiceiro, que dá a um a riqueza do mundo e a grande maioria as misérias da vida? Um deus que tem uma conta bancária aguardando sua esmola para poder tirar férias na Suíça? Realmente, não creio nesse deus que os ateus dizem não acreditar. O entendimento da Divindade, realmente, está muito aquém do que realmente é. Este espelho da Divindade foi passado para populações totalmente ignorante e cuja capacidade racional era quase zerada. Hoje, o intelecto humano, de modo geral, está muito desenvolvido e com facilidade de discernir enunciados filosóficos complexos. Como essa mente poderá aceitar uma definição de Deus como a dada há diversos séculos atrás? Digamos, seria mais ou menos como querer dar a uma criança de 5 anos a fórmula de como se extrai a raiz quadrada. Invertendo, querer que um ser com doutorado tenha que se ater à intelectualização da mesma criança, quando a mãe lhe explica como ela veio ao mundo. O que a humanidade precisa, de uma forma geral, é buscar a essência da Divindade, intelectualizar, não pelas interpretações religiosas, mas pela intelectualização do seu coração, o sentido que a mente passa daquilo que o coração sente.
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