PLV1885 – Livro 15 – Diário, 29/10/2016
29/10/2016
O que falta ao ser humano é discernimento dos atos e dos fatos que interferem em sua vida na matéria. Não é capaz de analisar, de aplicar a razão de forma sadia naquilo que encontra nas coisas e afazeres da matéria, bem como com relação às coisas do espírito, muito menos naquilo que lhe é apresentado como verdades absolutas por algumas religiões. Seus dirigentes usam as palavras tais como encontradas em seus Livros Sagrados, que foram escritos no mínimo há dois séculos e que o entendimento era muito restrito, pois a maioria do povo era analfabeto, pastores ou agricultores, cujo conhecimento só lhes era transmitido pelos sacerdotes nos templos. Diligentes que também não conheciam a fundo as coisas do outro lado da medalha da vida. Tanto isso é verdade que, na passagem do ensino do Cristo, onde Nicodemos vai ter com Jesus, este lhe diz: “Quem não nascer da água e do espírito não entrará no reino dos céus”. Nicodemos, Doutor da Lei, pergunta a Jesus: “Como pode um homem sendo velho voltar ao ventre de sua mãe”? A grande maioria dos seres humanos ainda são os Nicodemos do Século XXI. Não conseguem juntar dois versos de um texto para discernir a verdade. Juram de “pés juntos” por frases isoladas dentro de um texto, que, por si só, não representam a verdade.
RCD1862 – Raios ou Chamas RCD1863 – Raios ou Chamas