PLV1870 – Livro 15 – Diário, 14/10/2016
14/10/2016
A natureza, assim como tudo no universo, possui leis que a comandam. Sem a intervenção do ser humano, ela age estritamente através dessas leis. No momento em que o ser humano é inserido ou se insere na natureza, ela é afetada pelo poder criador do ser humano, que tanto pode auxiliá-la como destruí-la. Geralmente, a segunda opção é o que acontece. Quando o ser humano for muito apegado à matéria, por onde passa deixa um rastro de destruição. Embora ele não perceba, suas atitudes, seu egoísmo, sua ganância o levam a destruir aquela que o sustenta. A natureza é a maior vítima da civilização humana. Os povos que permaneceram incultos e buscavam na natureza apenas o alimento para os sustentar, continuam dentro da natureza sem a prejudicar. Já os ditos civilizados, dominados pelo ouro e pela prata, por onde passam nem a grama nasce mais, somente retiram, sem dar uma folga para que a natureza se recomponha. Sugam o seu sangue até a exaustão e, depois de torná-la estéril, deixam-na e vão adiante, continuar a sua sanha assassina. O que o ser humano cria através de seu pensamento, quando apegado aos bens materiais, deixa sempre um rastro de destruição. Mata quem lhe mata a fome.
RCD1847 – Raios ou Chamas RCD1848 – Raios ou Chamas