PLV1757 – Livro 14 – Diário, 23/06/2016
23/06/2016
A incoerência do ser humano para com a Divindade é muito grande. Vive em contradição com a Lei, mal dá migalhas de seu dia ao seu espírito, que em realidade é uma partícula de Deus. Não é capaz de serenar seu consciente exterior para que seu espírito possa deleitar-se um pouco sem ter que carregar a carga que o consciente exterior lhe impõe. Julgam a Deus como um carrasco que condena um filho pela eternidade; age como cão de guarda que sempre está atento aos deslizes e pecados dos humanos, para depois condenar. Permite que nasçam seres com as mais diversas anomalias. Essa é a concepção que fazem da Divindade, e quando se veem em frente a qualquer problema, recorrem apressadamente a Ele, pedindo um milagre. Essa humanidade esquece que o milagre está em suas mãos, não nas de Deus. O Cristo já dizia: “Não os curastes pela vossa pouca fé”. Esquecem que são os criadores de seu próprio mundo; da próxima vida que terão; da cama de pregos que criam agora, para nelas deitar-se em próxima existência. O ser humano precisa conscientizar-se das palavras de Jesus: “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça que tudo o mais vos será dado de acréscimo”.
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