PLV1692 – Livro 14 – Diário, 19/04/2016
19/04/2016
A inconsciência de sua realidade leva o ser humano a lutar de todas as maneiras por aquilo que lhe é de resultados imediatos, ou seja, somente pelas coisas materiais. Elas lhes satisfazem imediatamente o ego, o orgulho, a vaidade, e todas as paixões da carne. Não é capaz de elevar um pouco o raciocínio a seu próprio respeito. Não é capaz de ver que uma inteligência não pode, simplesmente, desaparecer com o fenômeno chamado morte. Não é capaz de fazer a mínima comparação sua com os vegetais. Estes têm a capacidade de guardar a vida dentro de uma semente. E a sua vida, que é além de vida, inteligência, consciência e o principal, a capacidade de criar através do pensamento. Que tão pouca coisa se considera? No vegetal, a vida atual se extingue, mas a vida continua na semente. E o ser humano, a vida atual se extingue e tudo vai para o túmulo junto com o corpo? Insano, quão pouco valor te dás a ti próprio, consideras-te menor que um vegetal qualquer que, ao final no seu ciclo, ainda tem o poder de perpetuar-se através da semente, e a ti, insano, todo o teu orgulho de ser inteligente criador do mundo que te rodeia, ao final de teu ciclo levas para o túmulo tudo que é teu, mesmo aquilo que te diferencia no universo, tua inteligência, achas que ela simplesmente desaparece? Onde fica teu poder criador? Insano.
RCD1669 – Raios ou Chamas RCD1670 – Raios ou Chamas