PLV1451 – Livro 13 – Diário, 22/08/2015
22/08/2015
Nós temos uma noção muito tacanha da Divindade. O Deus da maioria de nossas religiões não existe. O conhecimento que nos passaram sobre Deus está muito aquém da realidade. Passaram-nos um Deus que passa a mão na cabeça de alguns e em outros uma rasteira. A uns, sobreleva todas as suas traquinices; a outros, castiga como se fosse um carrasco. A uns dá um berço de ouro e a outros nem um berço de palha. Está certo, dizem que Deus é nosso Pai, mas qual o pai que condena a um filho ao fogo do inferno por uma eternidade? Julgamos Deus pela nossa parca capacidade racional. Colocamos aquele que comanda o funcionamento do universo dentro da dualidade e do raciocínio cartesiano. Queremos medir a Deus pelas nossas medidas materiais. Deus jamais, digo jamais sim, interferirá em nosso Livre Arbítrio. Ao nos criar de uma parcela Sua, dotou-nos do Seu próprio poder, mas com a responsabilidade pelos próprios atos. Quando deixarmos o corpo morto, para entrar na vida após a vida, nem nesse momento nos julgará porque quem faz isso é a nossa própria consciência. Essa consciência é a parcela de Deus que reside em nós.
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