PLV1373 – Livro 12 – Diário, 05/06/2015
05/06/2015
O consciente exterior do ser humano é como um animal do bravio, muito difícil de domar. Apanha da vida, por todos os lados, e ainda insiste em ser dono da verdade. Julga-se o suprassumo do conhecimento, senhor do bem e do mal, com direito de vida ou morte sobre os outros. Já, desde a tenra idade, demonstra essa sua propensão em dominar, em exigir para si, a atenção, e todo o resto da humanidade que lhe renda tributo. Parece que não aprende. A vida sempre lhe retribui os seus atos e, mesmo assim, não aprende, julga ser perseguido pela sorte ou atribui a Deus as suas desgraças. Um pouco da culpa do que lhe acontece é dos seus pais, que não lhe deram princípios e limites, muitas vezes até achando graça das traquinices de seus rebentos. Foram relapsos, agora terão que assistir seus filhos a receberem o retorno de suas rebeldias, sem poder interferir nele. E o espírito que nele habita terá que assistir e sofrer as consequências da incapacidade de domar as tendências inatas da matéria que lhe serviu de instrumento para agir e interagir na matéria densa, tendo que retornar muitas vezes até conseguir aprender a domar o consciente exterior do seu novo corpo.
RCD1310 – Raios ou Chamas RCD1311 – Raios ou Chamas