PLV132 – Livro 3 – Diário, 21/ 22/08/2010

6 de fevereiro de 2014 Miguel Faccio Pensamentos Lançados ao Vento 03 – 01/07/10 a 31/12/10, 0

21/08/2010

A visão que temos é proporcional ao nosso adiantamento. Quando estamos dominados pelas sombras, é como se estivéssemos olhando para o chão. Nossa visão é curta e acanhada. À medida que nos libertamos, também começamos a levantar o olhar e, assim, podemos ter uma visão mais distanciada. Conforme evoluímos espiritualmente, nossa visão se alarga, ampliando os horizontes de nossa percepção, descortinando à nossa frente uma vista antes imperceptível. Quando evoluímos, todos os sentidos se abrem à nossa frente como um leque de inefável beleza, porque estamos, então, vendo com os olhos do espírito. Aos olhos do espírito, nada é oculto ou pode ser escondido, porque essa visão penetra na mais densa matéria. É a isso que devemos direcionar toda a nossa vida, conseguir a mestria e assim podemos dominar a matéria, para alcançarmos o mais alto grau de desenvolvimento do espírito. 

22/08/2010

A vida na matéria é a escola de que precisamos para testar nossas resoluções tomadas quando na erraticidade. Quando na matéria, estamos desprovidos de nossa realidade espiritual. O Véu de Maya encobre-nos de tal forma que nos desconhecemos totalmente. É nessa situação que precisamos combater os maus pendores e chamadas da matéria, que normalmente são muito fortes. A esse combate, precisamos nos unir as nossas intuições. São as nossas intuições que nos indicam quando fazemos algo errado ou contra as Leis de Deus. Embora desprovidos da memória de nossa vida espiritual, temos muitas outras indicações que nos mostram o caminho que devemos seguir. Desde a tenra idade, nossos pais e pessoas mais velhas a toda hora nos dizem “Não faz isso, não faz aquilo”. “Se botar o dedo na vela, vai queimar. Se enfiar o grampo na tomada de luz, vai levar um choque”. Assim, inúmeras chamadas à nossa atenção que não deixam de ser indicações de que devemos seguir. Dessa forma, estaremos sendo direcionados para o bom caminho, que é o substituto de nossa memória espiritual.

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