PLV1164 – Livro 11 – Diário, 15 e 16/09/2014
15/09/2014
A evolução espiritual é uma conquista de longo tempo. Este parâmetro nos passa despercebido, em vista da curta estrada do espírito em um corpo físico. Se compararmos a vida de um corpo físico, aqui na terceira dimensão, é curtíssima na proporção da vida do espírito. A consciência exterior tem dificuldade em se fixar em dados que não são palpáveis, visíveis. Acostumado a ver o tempo pelos segundos, minutos, horas, dias e anos, o tempo que conhece e consegue mensurá-lo, lhe dará uma percepção muito irreal do tempo do espírito. Mesmo assim, ambos têm o tempo válido para o lado de cá da vida. Do lado de lá da vida é o simples agora. Vivendo o presente, o agora, estará inserido dentro do tempo de Deus. Este é o único tempo que podemos viver. O passado já não existe mais e o futuro nunca chega. Quando chega, se torna o presente, o agora. Geralmente protelamos a nossa vida para um tempo que nunca vem. Precisamos viver no agora. É no agora que a vida desabrocha. É no agora que nos tornamos Deus em ação.
16/09/2014
Na descida à matéria, o espírito é envolto pelo Véu de Maya, que lhe encobre a sua memória de espírito. Esse acobertamento da memória lhe faculta a quitação de débitos contraídos contra a Lei de Deus, durante suas vidas pretéritas, embora seu consciente exterior não tenha lembranças disso, são resgates que precisa fazer para libertar-se desses carmas. Na medida em que se depura, começa a lembrar-se de quem é. Essa lembrança é importante, pois lhe dá a exata dimensão de sua posição de extensão da divindade e que está na matéria, em primeiro lugar, para experienciar o conhecimento, e em segundo lugar, buscar a sua própria evolução que se acelera na medida em que consegue manter seu espírito acordado dentro do corpo físico, fornecendo-lhe o alimento que lhe é indispensável para oportunizar a busca do sua mestria, que é o coroamento de uma caminhada, por enésimas vezes, em corpos físicos.
RCD1102 – Raios ou Chamas RCD1103 – Raios ou Chamas