Blog do Miguel Faccio

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PLV1090 – Livro 10 – Diário, 21 e 22/04/2014

21/04/2014

Em todos os tempos, neste planeta, houve mestres que encarnaram para trazer à humanidade da época algum conhecimento novo, para possibilitar a sua evolução. Esses mestres, os mais importantes, deixaram doutrinas que se transformaram em religiões. Algumas se mantiveram fiéis a seus ensinamentos. Outras, na transmissão oral, deturparam a pureza do ensinamento. Outras se apegaram demasiadamente à letra, como se fora o único ensinamento possível para a humanidade que viria posteriormente. Esses esqueceram as palavras de Jesus, “A letra mata, o espírito da letra é que vivifica”. A vida não está na letra, mas no que a letra quer dizer. A letra permanece estacionada no momento de sua escrita, ao passo que o espírito da letra evolui junto com a evolução da humanidade. Precisa-se ter em mente que o pensamento evolui e é a partir disso que há a evolução do espírito humano, em seu desenvolvimento espiritual, como também o desenvolvimento do intelecto físico através das ciências humanas.

22/04/2014

O conhecimento está com todos os seres espirituais. Como parcelas Divinas, também são possuidores dele. Quando essa parcela divina encarna em um corpo físico, o Véu de Maya encobre todas as lembranças de quem é, e de quem foi. Isso porque o consciente exterior (do corpo físico), só tem conhecimento de suas próprias experiências. É por isso que as religiões não aceitam que o espírito possa ter vivido em outros corpos. Esse esquecimento dá a sensação de que é a sua primeira e única vida. Se abrissem um pouco os olhos para ver ao seu redor, iriam constatar a impossibilidade da unicidade de existência física. Se essa for a realidade, todos os humanos teriam que ter tudo de forma igualitária. No entanto, isso não acontece em nosso planeta. Portanto, não é possível a unicidade de existência. Como o espírito tem também todo o conhecimento, só precisa encontrar o caminho que leve o consciente exterior a encontrar o inconsciente, onde está esse conhecimento. Einstein dizia que, quando ele precisava inventar algo, ia dormir. Esse era o seu caminho que o levava até o seu conhecimento oculto.

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