PLV1077 – Livro 10 – Diário, 26 e 27/03/2014
26/03/2014
O progresso espiritual de cada ser se conta pelo tempo em que esteve em contato conscientemente com a fonte de todas as coisas. Assim como da dedicação para conseguir as coisas materiais demandam tempo. O Buda Gautama conseguiu sintetizar essa proporção dizendo que, “precisava andar no caminho do meio”. Foi a forma que encontrou, depois de muito meditar e silenciar o corpo, dando a maior parte do tempo para a exegese espiritual. Convenceu-se de que, para ter um espírito sadio e desperto, precisava também ter um corpo sadio, e que tivesse condições de suportar um espírito ágil e dedicado às coisas espirituais, buscando a mestria. Não podemos manter um equilíbrio se dermos a nossa atenção para um só dos lados. O perfeito equilíbrio somente se consegue quando os pratos da balança estiverem emparelhados. O espírito precisa de um corpo sadio para poder exercer plenamente a sua ação sobre a matéria, agindo e interagindo para poder experienciar plenamente os conhecimentos.
27/03/2014
A morte não torna ninguém santo ou demônio. A morte é apenas uma passagem, uma porta para o outro lado da vida. Não podemos nos esquecer que o corpo é transitório, ao passo que o espírito é eterno. Cada um que retorna ao mundo espiritual, continua sendo exatamente como foi aqui na Terra. Somente com o correr do tempo e após a conscientização ele começará a mudar. A morte do corpo físico, retira o Véu de Maya, e sua vida, sua estada na matéria, em um corpo físico, torna-se visível e palpável muito mais do que em um filme. Sentirá na própria alma tudo o que fez contra si ou contra o próximo, trazendo-lhe a sensação, em si, do que fez os outros sofrerem. Esse é, em realidade, o julgamento, não de Deus, porque Deus não julga ninguém, mas pela sua própria consciência que o acusa. Toda sua vida passa diante de seus olhos, num relance, e continuamente estará mostrando-lhe a consequência de seus atos, palavras e pensamentos.
RCD1015 – Raios ou Chamas RCD1016 – Raios ou Chamas