PLV073 – Livro 2 – Diário, 21, 22/04/2010
Livro 2 – Diário, 04/2010
21/04/2010
Aquilo que dá o respaldo a todas as nossas palavras, atos e ações é o amor. Por mais que falemos dele, nunca diremos o bastante. O amor é aquele sentimento que enche o peito de emoção a ponto de senti-lo estourar. É aquele que silencia nossos pensamentos a ponto de ouvirmos as batidas de nosso coração, o murmúrio das águas do córrego, o farfalhar do vento batendo nas folhas das árvores. O amor é o sentimento que fala sem pronunciar palavras, vê sem abrir os olhos e escuta a voz do próprio pensamento. O amor é capaz de transportar montanhas, peitar águas turbulentas e enfrentar a fúria das tempestades. Esse é o maior poder que recebemos de Deus. Ele também foi o motivo de nossa criação. Era tão grande no coração de Deus que precisou dividir um pouco com seus filhos, suas criaturas. O amor é a síntese de nossa espiritualidade.
22/04/2010
A paz é o atributo que é dado ao lutador depois de vencida a batalha. Ela somente é verdadeira quando houver alcançado o objetivo determinado. Pode-se ter, no entremeio da caminhada, momentos de paz. Mas, somente se torna objetiva ao término da jornada. Podem-se sentir momentos em que parece ter-se conseguido, mas somente será definitiva quando tiver concluído a tarefa. É um pouco difícil de ter a sensação da paz verdadeira porque ainda não a experimentamos. Falta-nos o verdadeiro sentido da paz. Ainda estamos tateando no caminho que a ela conduz. As experiências que nosso espírito já teve, ainda não são a verdadeira paz. São apenas uma pequena antevisão do que nos sucederá quando tivermos conseguido terminar nossa tarefa. A paz verdadeira inebria, extasia, arrebata e nos põe a balançar sobre as nuvens.
RCD065 – Raios ou Chamas, sua aplicação (Parte 31) EBH067 – O Segredo (Parte 6)