PLV1931 – Livro 15 – Diário, 14/12/2016
14/12/2016
O espírito tem a mesma necessidade que o corpo, o alimento. É lógico que não é o mesmo alimento, mas ambos sem o alimento não vivem, vegetam. O corpo enfraquece e o espírito é levado a dormir. Por isso, está com a razão o Buda Gautama, que, após ter provado a continência alimentar do corpo, concluiu que não pode haver um espírito sadio em um corpo débil. Compreendeu a grande verdade da vida: a necessidade de alimentar o espírito e também o corpo, para que o conjunto matéria/espírito seja harmônico. Depois dessa constatação, começou a fazer e a ensinar a seus discípulos que “é preciso andar no caminho do meio”. Se pender demasiadamente para a matéria, o espírito fica débil; se pender demasiadamente para o espírito, o corpo padece. Nada mais justo do que o equilíbrio entre a matéria e o espírito pois ambos se necessitam. Quando os dois são fortes, sua evolução se acelera, tanto a nível material como a nível espiritual. Os romanos há mais de dois mil anos, já entendiam essa correlação quando diziam: “Anima sana in corpore sano”. Embora muitos ainda não dominavam esse conhecimento.
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