PLV049 – Livro 2 – Diário, 22, 23, 24/01/2010
22/02/2010
A importância da busca do próprio ser superior dentro de cada um é importantíssima. Estamos chegando a um ponto em que não podemos mais esperar ou buscar os retardatários. A aceleração das transformações que estão chegando exige que dediquemos todo o nosso esforço em nossa própria descoberta, como seres espirituais em caminho do próprio desenvolvimento. De ora em diante, o esforço das trevas em nos derrubar se fará cada vez mais feroz. Urge nossa tomada de consciência de fatores tão importantes e de que dependem a nossa vitória ou derrota. Abram os olhos enquanto é tempo. Não esperemos os fatos se consumarem para nos darmos conta dessas importantes verdades. Verdades que estão aí, às nossas vistas, é só abrir os olhos para ver. Sejamos como Noé que começou a fabricar sua Arca quando não chovia. Quando a chuva veio, encontrou-o já instalado em seu abrigo salvador.
23/02/2010
A nossa vida na matéria só tem sentido se olhada com os olhos do espírito. Os olhos da carne não nos podem dar nenhuma certeza. Eles fenecem junto com o corpo. As coisas materiais são importantes enquanto nos servirem de instrumento para interagir na matéria, que nos dará as condições de evolução. Somente por isso é que Deus nos colocou prisioneiros da matéria densa. Tapou nossa memória com o Véu de Maya, para termos a ideia de ser este um começo e não uma continuação. Sem a memória do passado, teríamos que construir nossa existência, partindo do zero. Sem a memória do passado, não teríamos nada a interferir em nossa caminhada iniciante. Começaríamos como o aluno que vai pela primeira vez à escola. Nada sabe, terá que aprender tudo desde o início.
Para o espírito, isso é apenas o somatório das nossas conquistas anteriores.
24/02/2010
Quando o nosso ser físico se ressente de alguma coisa, tenham a certeza de que o achaque não é nada de natureza material, e sim consequência de desarmonias do próprio espírito. A matéria por si só é perfeita, o que a desarmoniza é o habitante que nela reside para interagir e aprender a desenvolver suas potencialidades. Este habitante é que transfere para o corpo físico as suas imperfeições na busca de ressarcir as infrações cometidas contra as leis imutáveis de Deus. A consequência de sua imperfeição extravasa recaindo sobre o veículo que usa para interagir na matéria, nos dando falsa impressão de que a matéria é responsável pela desarmonia. Isso se deve pelo simples fato de que a memória do corpo físico só tem consciência de suas vivências e experiências na atual existência. O espírito, ao contrário, tem consciência de toda a sua trajetória, dos percalços, das desarmonias e dos acertos de sua existência total.
RCD042 – Raios ou Chamas, sua aplicação (Parte 8) ONI046 – Jesus – (parte 11)