PLV1869 – Livro 15 – Diário, 13/10/2016
13/10/2016
A evolução pressupõe a aceitação. A evolução vem de informações que não estão no consciente exterior dos indivíduos. Ela sempre vem em forma de intuição, tanto pode ser do próprio, como de outros espíritos. Ela vem também de informações transmitidas por meio de várias formas de comunicação, mas, seu impulso primeiro foi sempre a intuição ou atos externos que levaram alguém a aceitar como surgidos de uma inteligência e vai à pesquisa para saber a verdade. Temos um caso muito específico dessa situação: Allan Kardec, convidado a ver uma novidade que ocorria nos Clubes Sociais, ouvindo as batidas, concluiu que eram de uma inteligência. Já pensou, se Kardec tivesse desprezado aquilo que ouvia, dizendo ser brincadeira de mau gosto? Talvez hoje não existisse o Espiritismo. Aqui está o âmago da questão. Usando seu Livre Arbítrio, Kardec aceitou aquilo que acontecia como uma informação valiosa de uma inteligência que procurava meio de se comunicar. Kardec aceitou e, além disso, foi em busca de mais informações para justificar aquela forma de comunicação, que, na soma total, surgiu o Espiritismo. Os espíritas, em princípio, deveriam agir como Kardec, já que ele disse: “Examina tudo e retém o que é bom”. No caso de rejeitarem sem examinar qualquer informação, vão contra seu próprio fundador.
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