Blog do Miguel Faccio

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RCD1738 – Raios ou Chamas

A GÊNESE DO ETERNO

Mensagem  Martelo em Quinta 23 Agosto 2018 – 21:09

continuação

3) O Infinito

Fitando-me com seu tenro olhar, Raniel me disse:

– Você pode não concordar com as verdades que você vê aqui. Mas elas não deixam de ser verdades por causa disso.

Fiquei em silêncio, absorvendo as palavras de Raniel. E ele então concluiu:

– Foi dito uma vez que a verdade liberta. Eu posso te ajudar a encontrar a verdade, meu amigo. Aprenderá muitas lições. Mas a lição final será a mais valiosa. Escreva minhas palavras.

Com meu interesse pelo assunto crescendo, então perguntei:

– E o que mais você pode me dizer sobre a verdade?

Com um sorriso, perguntou Raniel:

– Qual o conceito que você possui sobre o infinito?

– O infinito é algo que não possui fim, ao meu ver.

– Não possui fim, e talvez também não possua começo. Você concorda?

Com uma confusão instalada em minha mente, respondi:

– Confesso que para mim é difícil imaginar que algo não possua começo.

Raniel, aparentemente se divertindo com minha expressão, disse:

– O tempo é uma ilusão, meu amigo. A noção de tempo que possuímos é por causa do envelhecimento de nossos corpos e pelo estilo de vida cronometrado que temos aqui na Terra.

Como eu fiquei estático, sem esboçar reação, Raniel prosseguiu:

– Imagine o seguinte. Se você fosse imortal e vivesse fechado dentro de um cubo por toda a eternidade, que diferença existiria para você entre o que ocorreu há 10 minutos atrás ou o que pode ocorrer nos 10 minutos seguintes? Absolutamente nenhuma. Você viveria com sua percepção focada em um eterno momento presente.

Tentei balbuciar algumas palavras, mas Raniel continuou:

– A Consciência Primordial vive em um ponto do Universo em que só ela existe. Ela é perfeita e imutável, e vive em um eterno instante presente, pois não há nada que faça com que o estado dela se altere e a faça ter uma noção de tempo. Ela nunca teve um início e nunca terá fim. Ela simplesmente existe ali naquele lugar.

Ainda tentando assimilar o ensinamento perguntei:

– Então quando foi que começamos a ter essa noção de tempo?

Com um amável sorriso, disse-me Raniel:

– Isto é assunto para o nosso próximo encontro.

 

4) A Criação

Meu encontro seguinte com Raniel se deu no Parque Lage.

Sentamos a um banco defronte à verde mata. Raniel dessa vez preferiu um delicioso suco de laranja ao coquetel etílico do encontro anterior. Pensei comigo mesmo se Raniel não estava tentando me testar com aquele encontro no Baixo Gávea.

E talvez estivesse mesmo.

Todavia, deixei isso pra lá. Afinal, tudo que eu estava aprendendo naqueles dias se mostrava muito mais valioso.

– E então, Raniel? Onde entra o tempo nesta história?

Raniel, com um leve e gostoso sorriso, me respondeu:

– Calma, meu amigo. Vamos dar tempo ao tempo. Primeiro, falemos da Criação.

O meu querido e iluminado amigo fitou as nuvens no céu e disse:

– Em um certo momento de seu estado de eternidade, a Consciência Primordial, aquela que tudo é, resolveu fazer um experimento. O experimento da Criação.

Ouvindo atentamente, perguntei:

– E porquê ela quis isso?

Raniel, com um lindo sorriso, disse:

– Responderei essa pergunta mais tarde. O fato é que a Consciência Primordial resolveu experimentar a Criação. E, para isso, resolveu criar um ser que servisse como protótipo daquilo que ela estava decidida a fazer.

Prosseguindo, disse Raniel:

– A Consciência Primordial então focou sua atenção em uma parte de si mesma, a qual ela passaria a considerar com um ser à parte dela. Era como se a Consciência Primordial tivesse um bonequinho, controlado por ela, e esse bonequinho passaria a ser considerado um outro ser além dela.

Raniel prestou atenção em minha surpresa, mas continuou sem interrupções:

– Este novo ser continuaria a ser animado e controlado pela Consciência Primordial, porém, ela queria que ele tivesse a percepção de que ele próprio fosse um ser independente dela. E o que fez a Consciência Primordial? Apagou da memória deste ser o momento em que ele foi definido como uma manifestação à parte da Consciência Primordial.

– Interessante.

– A este primeiro ser foi dado o nome de Miguel, ou a Semelhança de Deus.

continua

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