PLV1431 – Livro 13 – Diário, 02/08/2015
02/08/2015
A dualidade muitas vezes nos engana. Nos dá a sensação de muitas existências antagônicas. Para que possamos entender o dia, nos exige a noite, para entender o gordo, precisamos do magro. Da mesma forma, para entender o tempo, o hoje, precisamos do amanhã. Isso nos dá a sensação de um distanciamento, mas este não existe. O futuro é a sequência do presente. Ele não está distante, mas sim ligado ao presente, tão ligado que no exato momento que o presente acaba, o futuro se apresenta, tornando-se presente também. Essa ilusão do distanciamento leva o ser humano a protelar aquilo que precisa ser feito. E o que precisa ser feito, não pode esperar para o amanhã, o futuro, porque esse nunca chega. Só podemos viver no presente. Só podemos agir e interagir na matéria, no presente. O presente é o agora, é o tempo de Deus, é o tempo do universo, é o tempo em que podemos agir e interagir na matéria densa. O futuro é apenas uma ilusão da dualidade que condiciona o nosso consciente exterior, mas que na realidade nos prejudica, fazendo-nos dilatar a espera para realizar as coisas que devem ser feitas no agora.
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