PLV1374 – Livro 12 – Diário, 06/06/2015
06/06/2015
Como seres inteligentes que somos, não podemos ignorar o motivo por que estamos encarnados aqui na Terra. Por mais descrente que seja o ser humano, ao menos poderá usar a sua inteligência para deduzir que sua própria inteligência não é resultado de um acaso. Seria no mínimo burrice crer que toda essa capacidade humana, chamada de inteligência, desapareça assim como desaparece o corpo. É no mínimo insano pensar dessa forma. O corpo, em realidade, não é a sede da inteligência. Se o fosse, todos os seres humanos teriam que o ser em igual quantidade. No entanto, não é isso que acontece. Até, quase dá para dizer que não há dois seres humanos dotados em igualdade dessa capacidade. Dessa forma, só podemos deduzir que a inteligência não está no corpo, mas no espírito, na alma, no EU SOU, no Átman ou no nome que lhe queiram dar. Esse ser que detém a inteligência há de, também, por sua vez, evoluir, diferenciando um do outro pela sua maior ou menor capacidade de acrescentar conhecimentos à sua base de sustentação. Há de se concluir, assim, que a inteligência, tendo essa capacidade, deve obrigatoriamente preexistir ao corpo, bem como subsistir à sua falência.
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