PLV1059 – Livro 10 – Diário, 16 e 17/02/2014
16/02/2014
Na trajetória do espírito rumo à sua evolução espiritual, muitas vezes tem que se deparar com uma situação que, para ele, é totalmente normal, e muitas vezes desejada. Acontece que, para o consciente exterior, a consciência do corpo físico, geralmente é dolorosa e apavorante. A morte do corpo físico se apresenta para o espírito e para o consciente do corpo físico de duas formas bem diferentes. Pode até se apresentar de forma semelhante, quando o ser humano for espiritualizado, coisa que não é muito comum, especialmente entre os ocidentais. Somos um povo muito materializado, apegado demais aos bens materiais. Esse apego continua após a morte do corpo físico, enquanto não se conscientizar de que já não pertence mais ao mundo material, e que lá não existe mais nada de material. Há a necessidade de se preparar para essa passagem, que nada mais é do que estar do outro lado da porta. Na morte, perdemos somente o corpo físico e o etérico. Os outros cinco corpos continuam a ser exatamente quem eram quando estava ainda no corpo físico vivo. Com a morte do corpo, ninguém se torna santo ou demônio, a menos que tenha sido em vida.
17/02/2014
Temos, com facilidade, dado como obras do acaso, muitas coisas que nos acontecem. O acaso não existe. O acaso é dedução da ignorância, tanto das leis que regem o universo como as individualidades. Muitos julgam a evolução dos seres ser obra do acaso. Ledo engano. Tudo o que acontece no universo geral ou no universo particular de cada ser é regido por leis naturais. Seria, por acaso, obra do acaso, um elétron adentrar num átomo e com isso alterar o elemento? Seria obra do acaso até cento e dezoito elétrons girarem em torno de um núcleo sem interferirem um no outro? Seria obra do acaso cada sistema solar reter, girando em torno da estrela, os seus planetas, a enormes distâncias, sem que um desestabilize a harmonia do outro? Seria obra do acaso duzentos bilhões de estrelas com seus respectivos planetas, girarem em torno de um sol central ou um buraco negro sem interferirem um no sistema dos outros? Acho que seria muito mais inteligível determinar a esse acaso o nome de Deus. Somente um Deus teria condições de manter “ad in eternum” essa estabilidade e constância, através de sua onipresença.
RCD996 – Raios ou Chamas RCD997 – Raios ou Chamas