PLV024 – Diário, dias: 12/2009
09/12/2009
O aprendizado deve ser constante, mas, no desenrolar das diversas encarnações, fomos perdendo progressivamente as capacidades inatas do espírito. As capacidades nos tornam humanos muito mais do que sábios. Capazes de entender a própria natureza, muito mais do que cientistas. Capazes de amar, muito mais do que amantes. Fomos perdendo essas capacidades com a dita evolução, com o dito progresso. O progresso foi apenas no sentido material, porque nos afastou da natureza. O progresso afastou o homem de Deus, porque o isolou do convívio gregário, empurrando-o apenas ao convívio familiar. Perdeu-se o todo por ficar com a unidade. Essa unidade, sem maiores referências, também foi-se desagregando, levando-nos à situação atual. Os filhos não sabem quem são seus pais. Os pais não sabem onde andam seus filhos. A sociedade pune, porque tanto os pais quanto os filhos violam as regras que impuseram para salvaguardar seus interesses. Assim, perdemos ou deixamos de exercer as capacidades inatas implantadas por Deus em nosso ser.
10/12/2009
Perdemos o jeito de pedir. A evolução nos afastou da simplicidade. Substituiu a humildade pelo orgulho. Sentimo-nos mais importante do que a própria divindade. Com isso, esqueceu-se da fórmula que nos aproxima e nos faz sentir filhos de Deus. O orgulho o fez achar-se superior, com isso menospreza os outros. Esqueceu-se que todos chegaram a este mundo nu, demonstrando assim a nossa igualdade. O que nos diferencia é apenas a capacidade de entender a igualdade na diversidade. O que nos diferencia é apenas o brilho de nossa luz, que não pode ser percebido pelos olhos da carne.
Dessa forma não somos mais capazes de pedir. O pedir é o ensino do Mestre Jesus: “Pedi e recebereis, Buscai e achareis e Batei e abrir-se-vos-á”. O pedir nos põe em contato com a divindade. Ao pedir, nos obrigamos a agradecer, demonstrando a Deus, a nossa humildade; condição indispensável para entrar no reino dos céus.
11/12/2009
O reino dos céus é para os humildes e pequeninos, como dizia Jesus. Essa é a condição de participarmos do reino de Deus. Os que são capazes de se baixarem para ajudar os outros, também são capazes de abrir o coração para a entrada da luz. A humildade é a chave que abre as portas do coração, morada de Deus. Quando se consegue isso, estamos congregando toda a humanidade nesse gesto. Parece um ato pequeno, mas na realidade é tão grande quanto a humanidade. É por esses gestos que se burila o diamante de nossa individualidade. Somos individualidade porque temos a capacidade de pensar e agir, mas também somos a coletividade nos irmanando em um só objetivo, um só ideal, tornar-nos perfeitos, como perfeito é nosso Pai.
12/12/2009
A terra é uma escola pela qual os espíritos passam para aprender alguma coisa. Na realidade, os espíritos não têm pátria. São habitantes do universo. Ao menos para os que já alcançaram certo grau de evolução. Estão onde está o seu pensamento. Não possuem mais um lugar determinado como sendo seu lar. Servem aos desígnios de Deus. Ora estão aqui, ora em outro lugar qualquer neste universo infinito. Seu objetivo é servir ao grande amor de Deus, para com suas criaturas. Como não possuem mais corpos, são apenas luz, as dimensões desaparecem. Desaparece também o vínculo com a matéria. São quais pássaros que voam ao sabor do vento. O único vínculo que os prende é o amor. Vivem por e pelo amor. Estão onde o amor os chamar.
13/12/2009
EU SOU Deus em ação. Até parece irreal, mas é uma realidade, Deus age no universo através da ação de seus filhos. Toda a ação, todo o cumprimento da vontade de Deus é executado pelos espíritos. Em qualquer uma de suas evoluções ou dimensões. Aos espíritos altamente evoluídos cabe o comando dos que lhe estão abaixo. Estes recebem as orientações diretamente da Divindade. As responsabilidades nas execuções são de acordo com a evolução de cada um. A ascendência é feita através do nível evolutivo de cada espírito. Deus não dá responsabilidade a que não as pode cumprir.
EBH021 – A Busca (Parte 5) RCD018 – Raios ou Chamas, sua aplicação (Parte 4)