RCD812 – Raios ou Chamas
Minucias de Jesus
Nova mensagem marcio 16/03/16 à(s) 18:44
Alguém pergunta, como Jesus fazia para convencer as pessoas naquela época?
Eu vos afirmo que eram pessoas muito mais difíceis de convencer que vocês na atualidade.
Fervia nos grandes aglomerados de pessoas os golpistas se passando por profetas e curandeiros.
Ouvi por diversas vezes alguns dizerem que ocupar-se com tal profissão era coisa para gente habilidosa.
Na verdade, ouvi coisas que nem posso falar a vocês porque estaria dando mau exemplo.
Mas saibam que não era fácil como alguns imaginam enganar aquela gente sofrida e curtida no sol e na salmoura.
Mármores e granitos eram esculpidos como ornamento para as casas de certos curandeiros a fim de causar imponência e respeito do qual não mereciam.
Então imaginem um homem vestido simplesmente como andarilho conseguir convencer as pessoas da forma como Jesus fez.
Festas para os pobres eram patrocinadas por homens ricos que esbanjavam comparado com os dias de hoje.
No entretenimento valia a pena contratar homens da sorte, do amor e também futurólogos que minuciavam o futuro da vida alheia.
Entretanto Jesus possuidor de um magnetismo inexistente hoje na Terra confundia o pré-conceito das pessoas fossem ricas ou pobres, fossem sabias ou simples personagem da vida cotidiana.
Rapidamente fez nome por onde passava.
Jesus renunciava aos pagamentos e quantias avultadas que pudessem corromper aos apóstolos.
Mas não dispensava algumas moedas dadas de coração.
Fossem pobres ou ricas.
Com pequenas quantias ele proporcionava o bem-estar de todos ao seu redor.
Com certa frequência fornecia o necessário até para desconhecidos.
Compreendido certos limites que não tornasse aquilo uma obrigação diária.
Pacientemente vivia Jesus a fazer o bem sem olhar a quem.
Contudo Jesus dispunha de mãos poderosas que ao apertar a mão alheia determinava o destino daquela pessoa.
Fazendo assim com todos que mereciam ele desembrulhava o futuro daquela pessoa.
O termo desembrulhar é o que me vem a mente para dar a entender como a vida de alguém pode ser melhorada nos seus dias futuros.
Perseveravam os invejosos e caluniadores em seus calcanhares.
Gente que remexia em tudo que viam ou ouviam para tentar denigrir seus milagres e seu nome.
Jesus os perdoava por antecipação e não dirigia sequer um olhar de reprovação.
Tratava a todos como criancinhas a teimarem em suas travessuras.
Desta forma seus milagres atravessavam cidades, desertos e até dimensões.
Nos umbrais da Terra almas recalcitradas remexiam seus conceitos com os feitos de Jesus.
Respeitavam tendo em vista sentirem medo da comitiva espiritual que acompanhava o Mestre.
Mas por dentro iam longe em seus devaneios de inveja e ódio por ter Deus enviado alguém muito além de seus poderes para dar fé aos sofredores de toda sorte.
Aquilo atravessava os limites toleráveis dos dominadores da época.
Era como jogar água fria na gordura escaldante.
Espirrava para todos os lados e fortificava a cada vez que se combatia.
Eu via e ouvia com certa apreensão.
O velho JAVé amordaçado que fiquei com tudo aquilo.
Não que não concordasse.
Adorava a ideia de que Deus tivesse me enviado um filho seu tão querido e tão poderoso.
Mas fiquei aflito e muito surpreso com tudo aquilo.
Somente Deus poderia dimensionar os desdobramentos que teríamos.
Em todos os níveis do céu e da Terra as almas se enchiam de esperança e outros de desespero.
A paz de JAVé (olho por olho e dente por dente) já não fazia muita diferença como no princípio.
Cai de joelho ao chão agradecendo a Deus pela ajuda e pela refrega que eu também tomara.
Eu também me tornava alguém melhor.
Fiquem na paz
JAVé
PLV874 – Livro 8 – Diário, 18, 19/02/2013 PLV875 – Livro 8 – Diário, 20, 21/02/2013