PLV836 – Livro 7 – Diário, 04, 05/12/2012
04/12/2012
Na nossa passagem pelo corpo físico, somos compelidos a um direcionamento que a sociedade quer de nós. Essa sociedade, como se norteia pela aquisição de bens materiais, vai direcionar a todos os seus membros, desde a mais tenra idade, para satisfazer essa necessidade. Para a sociedade, é o único objetivo válido. Como o ser que reencarna, desprovido de sua memória, julga estar certo, porque não lhe apresentaram outro objetivo. É esse descompasso na dualidade homem/espírito que leva o ser humano a ser tão egoísta, mesquinho e avaro. A sua consciência exterior não tem conhecimento da sua ligação com um ser superior chamado de Deus. Somente lhe apresentaram sua ligação com os bens materiais. Por si só, terá muita dificuldade de estabelecer uma ligação com o todo. Poderá ter intuições, que, muitas vezes, nada lhe dizem, por desconhecer sua origem e finalidade.
05/12/2012
A coisa em nossa vida que mais influencia em nosso adiantamento espiritual é, sem sombra de dúvidas, o amor. Muito mais quando é um amor incondicional. Não aquele expresso pela maioria dos humanos, que mais é um sentimento de possessão, de orgulho ou de amor próprio ferido. O amor verdadeiro dá muito mais do que recebe. Dá sem esperar retribuição. Ama ao outro, até mais do que ama a si mesmo. Não se agasta, nem se irrita. É pacífico e sempre sabe o seu lugar. É este amor que nos eleva. É capaz de transportar montanhas. Quando alcançamos um amor assim, as portas do paraíso se abrem. O nosso espírito se transporta para outras dimensões. Faz-nos antever o gozo reservados aos que se auto elegeram, através do amor incondicional, a usufruir as alegrias dos bem-aventurados.
RCD773 – Raios ou Chamas RCD774 – Raios ou Chamas