PLV802 – Livro 7 – Diário, 01, 02/10/2012
01/10/2012
A inferioridade espiritual é bem patente nas civilizações que são comandadas pelo ego. Esse é o espelho infalível de que ainda estamos presos na dualidade. O ego é o elemento que determina o pensar, o falar e o agir de quem somente é capaz de pensar exclusivamente em si ou nos poucos que o rodeiam. Uma expressão popular diz bem essa situação: “Lei de Gerson”, querer ter vantagem em tudo. Os outros que se avenham como puderem. Conforme o ser ou a civilização for evoluindo, o ego também vai sendo deixado para trás. Nas civilizações evoluídas, os seres já se consideram como uma unidade. Todos são unos com todos e com Deus. Esses já vivem a mensagem do Cristo: “EU e o Pai somos um”. Ao chegar neste patamar, já não há mais necessidades, pois o que é de um é de todos, e o que é de todos é de cada um.
02/10/2012
A onipresença de Deus o torna presente em todos os planos, em todas as formas e dimensões. Deus é propriamente cada coisa palpável e oculta aos nossos olhos. Onde houver qualquer átomo, aí estará a presença de Deus. Deus é a corda e o som que ela produz. Deus é o instrumento e o instrumentista que o toca. Deus é o princípio e o fim de todas as coisas. Deus é o ar e o furacão. Deus é o homem e o espírito do homem. Parece uma coisa irreal, mas, se meditarmos um pouco, veremos que realmente Deus é tudo o que existe. Há quem diga que Deus é onipresente, mas lhe nega uma morada dentro de seu coração. Deus está no céu e lhe negam a presença dentro de sua casa. Como disse o primeiro astronauta russo, “Andei pelo espaço e não vi Deus”. Pobres homens que, envoltos com o escafandro de carne, não olham para seu interior. Atem-se apenas no invólucro. Veem somente a aparência e esquecem-se de ver, sentir e usufruir da essência.
RCD739 – Raios ou Chamas RCD740 – Raios ou Chamas