PLV788 – Livro 7 – Diário, 03, 04/09/2012
03/09/2012
Os processos de criação e cocriação com a Divindade estão baseados na construção efetuada pelo ser ou pela coletividade de seres. É um tanto difícil entender essa correlação existente entre o pensamento e a criação. Não podemos esquecer que tudo tem origem no pensamento. Exemplificando: “Um lápis antes de ser construído, foi pensado durante algum tempo. Foi imaginado, tanto pronto e como se processaria a sua feitura”. Somente depois foi construído. Assim acontece com tudo neste universo. Aquilo que uma pessoa mentaliza por certo tempo, torna-se realidade. A própria pessoa torna ou outra tornará realidade aquela mentalização. O mesmo acontece com a coletividade. Aquilo que a coletividade mantém por mais tempo no pensamento, torna-se realidade.
Essa é a forma como participamos da criação ou da cocriação do universo que nos rodeia.
04/09/2012
Na vida de relação que temos com outros irmãos, nem sempre agimos como filhos de Deus. As nossas atitudes e atos demonstram que ainda precisamos andar muito para alcançarmos o mandamento expresso pelo Cristo, que é “Amar o próximo como a si mesmo”. Enquanto estivermos dominados pela dualidade, o ego, o egoísmo, a luxúria e o apego aos bens terrenos, dificilmente conseguiremos amar a todos os nossos irmãos. Essas mazelas humanas ligadas à matéria nos vinculam a somente aceitar e buscar aquilo que satisfaz os apetites da carne. Esquecemo-nos de que a verdadeira evolução espiritual está na simplicidade, no desapego dos bens terrenos e na vida humilde. Pode-se possuir bens, mas sem que estes nos dominem. Eles são necessários para a manutenção do corpo físico. É muito sábio o ditado “Mens sana in corpore sano”, que significa mente sadia em corpo sadio.
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