PLV564 – Livro 5 – Diário, 25/12/2011
25/12/2011
Os céus ainda se rejubilam com o nascimento de Jesus. Os pastores vão prestar homenagens ao menino que acabava de nascer. A natureza prodigalizava a boa nova. Os céus enchiam-se de luz, anunciando a chegada do Salvador, anunciado por tanto tempo, e esperado pelo povo judeu, como o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores.
Tão grande personalidade nasce, tendo apenas uma manjedoura para lhe servir de berço. Materialmente, nascia na extrema pobreza, aquele que viria, com uma só palavra, apaziguar as ondas do mar; curar a vista dos cegos; levantar os paralíticos; endireitar as pernas dos coxos; limpar os leprosos; transformar água em vinho e multiplicar pães.
Como ele próprio dirá mais tarde, “As raposas têm suas tocas, os passarinhos têm seus ninhos e o Filho do Homem não tem nem uma pedra onde repousar a cabeça”. Mesmo assim, as suas palavras marcavam os corações, como que com ferro em brasa. Mesmo com uma palavra, poderia derrotar todos os exércitos, deixa-se imolar num madeiro.
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