PLV557 – Livro 5 – Diário, 18/12/2011
18/12/2011
Ostra intacta não produz pérolas
A ostra, para transformar o que lhe incomoda (grão de areia ou parasita) em pérola, precisa envolver o invasor de camadas e mais camadas de nácar, uma substância lustrosa produzida pela ostra. Quanto mais, completamente, a ostra envolver o intruso com nácar, mais perfeita será a pérola.
Nós humanos, para transformarmos nossas dores em pérolas, devemos envolvê-las de AMOR. Ora perdoando, ora sendo solidários com as dores alheias. Lembremos que amor não é mera inclinação natural de sentimento, amor verdadeiro e de valor é atitude e força de vontade.
Perdoar, às vezes, não é tão simples, mas é necessário. Contudo, sempre digo que perdoar não é esquecer, isso só faz quem sofre de amnésia, mas perdoar significa não guardar rancor e desejo de vingança. Quem pede perdão deve saber também que não bastam palavras, deve-se fazer o possível para reparar/amenizar o prejuízo. Deve-se ter ATITUDE de mudança real.
Apesar de existirem sofrimentos revoltantes e incompreensíveis, são eles que nos movem a sermos solidários. Quando sentimos na pele algum sofrimento, mais facilmente podemos compreender a dor alheia e nos unir em busca de soluções. Infelizmente nem todos alcançam isso e se fecham em si mesmos numa autopiedade sem-fim e infrutífera.
RCD492- Raios ou Chamas RCD493- Raios ou Chamas