PLV4234 – Livro 28 – Diário, 22/04/2023
22/04/2023
Estamos andando há muito tempo nesta roda de sandara. Já se perdeu a conta das vezes que descemos à matéria e retornamos à vida após a vida. Andou-se, evoluiu-se, é claro, mas o veículo em que habitamos, muitas vezes, não ouvia, não obedecia, era alheio ao nosso comando, querendo tornar-se dono de sua existência. A civilização local também não ajudava, andava mais como caranguejo. Não conseguia, não se preocupava em buscar a evolução como coletividade e muito menos incentivava as individualidades a dedicarem-se ao seu aperfeiçoamento. Talvez, até, em sua grande maioria descresse da existência do espírito essa energia que busca em um corpo físico a oportunidade de experienciar os conhecimentos, que é a base de sua evolução, descresse também da constituição da vida, após o corpo, que esse corpo é apenas um veículo temporário que essa energia utiliza para manipular a matéria. Isso tudo auxilia para que a energia, o espírito, tenha que andar em passos de lesma em sua evolução, apenas pela falta de participação de seu veículo, o corpo físico, nesta sua importante busca de evolução. O consciente do corpo tem dificuldade de aceitar que alguém esteja mandando em si. Isto é o primeiro sinal de que não se considera parte de nenhum binômio, corpo/espírito. Julga-se ser o senhor de tudo, e não titubeia em passar por cima de muitas cabeças para reafirmar sua supremacia. Não se dá contas que isso só dura até que a morte o encontre, e ela pode estar na próxima esquina te aguardando.
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