PLV162 – Livro 3 – Diário, 19, 20/10/2010

8 de março de 2014 Miguel Faccio Pensamentos Lançados ao Vento 03 – 01/07/10 a 31/12/10, 0

 

19/10/2010

De todas as formas que o ser humano busca a Divindade, sempre a encontrará. O homem primitivo, buscou a Deus em todas as coisas que lhe eram incompreensíveis. No trovão, no relâmpago, no sol, na lua, na mata, para ele, Deus era tudo o que lhe causava admiração. Fora o tempo reservado para a cata de alimento, o restante era em homenagem e adoração desses deuses. Com a evolução, começou a procurar o seu deus fora dos elementos da natureza. Começou a fabricar os seus deuses e prestar-lhe adoração. Dedicou sua divindade aos animais, aos próprios homens que se distinguissem em alguma atividade. Mesmo assim, todos não deixavam de ter suas razões, pois, na realidade, o Deus criador de todas as coisas reside dentro de cada divindade adorada até então.

Quando o homem conseguiu desenvolver-se intelectualmente e começou a aplicar a lógica, conseguiu também divisar a unicidade de Deus. Compreendeu, então, que só havia um Deus que criou todas as coisas. A Ele dedicou sua adoração, considerando onipresente.

Agora está descobrindo que dentro de seu próprio ser também está a Divindade, volta-se a ela para desenvolver suas potencialidades para que também se torne um Deus em Ação.

EU SOU Deus em ação.

20/10/2010

A alma humana, criada à imagem e semelhança de Deus, é portadora dos mesmos atributos da Divindade. Apenas em estágio de evolução, de aprendizado, de experienciação de suas capacidades, dentro de um corpo físico. Como diz o Livro do Gênesis, Deus formou um boneco de barro e soprou sobre ele uma alma imortal. Nesse ato, Deus transferiu de si para o novo ser seu próprio princípio divino, dando-lhe, assim, a capacidade de pensar, transmitir o seu pensamento em palavras para que pudessem ser interpretadas e entendidas pelos outros. Também incutiu o gérmen do amor, da tolerância e todas as virtudes inerentes ao ser humano. Impregnou-o com os atributos em estado latente da sua própria Divindade para que fosse desenvolvido e assim evoluísse dentro de seu reino até alcançar a mestria. Dessa forma, recebeu o ser humano as condições de passar da ignorância à sapiência, em experiências as mais variadas, em estágios na matéria, tornando-o apto a exercer a sua própria divindade.

EU SOU Deus em Ação.

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