PLV148 – Livro 3 – Diário, 21, 22/09/2010
21/09/2010
A obra de Deus, criada e secundada por sua infinita bondade, sabedoria e amor, foi entregue aos homens para que a gerissem. Mas, como sabemos, os homens muito mais voltados para a satisfação de suas necessidades e paixões, começou a degradar essa beleza sem par. Falo dos terráqueos. A ganância e muitas vezes a mesquinhez fizeram dele um déspota, muito mais interessado por seus desejos imediatos do que em zelar por toda essa maravilha que recebemos. Devíamos fazer frutificar. No entanto, tornamo-la um deserto. A insensatez foi tanta, podemos dizer, que todas as gerações que se consideravam civilizadas exauriram a fertilidade da terra, tornando-a um deserto. Haja vista que, de todas as terras do planeta, pelo menos um quarto ou mais já se tornou estéril. Não foi capaz de zelar por um bem tão precioso. Não foi capaz de pensar que seus filhos, netos e todos os seus descendentes precisariam dessa mesma terra para sobreviver. Pensou somente em si. Os outros que se arranjassem como pudessem.
Insensato, não se deu conta de que poderia voltar a um corpo humano para resgatar seus erros e descaminhos com quem lhe fornecia o alimento para saciar a fome?
22/09/2010
Tudo o que precisamos nessa vida está ao nosso alcance. Ainda não nos conscientizamos de nossas capacidades. Deus nos pôs na matéria não para sofrermos, mas para experienciarmos as nossas capacidades. É claro que fizemos muitas burradas em nossas passagens por aqui, e é claro também que nossos erros terão que ser ressarcidos perante a Lei Divina. Mesmo assim, temos inato em nosso ser as capacidades de encontrar soluções aos problemas que se apresentam. Esquecemos que sonos portadores de uma partícula Divina dentro de nós, que nos dá todo o poder. É só descobrirmos como precisamos agir para conseguirmos realizar todas essas coisas. Uma parte já nos foi revelada pelo Cristo quando disse: “Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a essa montanha lança-te daqui para lá e ela o fará”. Somos mais ou menos como o elefante que não sabe a força que tem. Se nos déssemos conta do nosso poder e o puséssemos em prática, já não mais precisaríamos retornar a esse planeta.
RCD136 – Raios ou Chamas RCD137 – Raios ou Chamas