PLV3421 – Livro 24 – Diário, 19/01/2021
19/01/2021
Pode-se dizer que, para o corpo físico, a vida passa. Mas, para o espírito, a vida continua, ela não tem limites de tempo, mas tem um limite de evolução, quando retorna novamente ao Deus Uno Pai/Mãe. Quando no corpo, o espírito não tem muita vez, fatalmente o consciente do corpo terá dificuldade de intelectualizar muita coisa que se refere muito mais ao espírito que à matéria. A matéria, para poder receber certos conhecimentos que estão escondidos, precisa aliar-se ao espírito na sua busca. Quando há a união do corpo com o espírito, com o mesmo objetivo, há a evolução de ambos. O corpo, quando consciente dessa união, tudo se torna mais fácil e mais rápido tanto nas lides normais das atividades do corpo como na compreensão, na ação e na evolução do espírito. São aqueles homens que, como diz Jesus: “Ordena a essa montanha que se retire daqui para lá e ela o fará”. São homens que ordenam ao universo, pelo pensamento, e este obedecerá às suas ordens. Esse poder está vinculado à dualidade corpo/espírito. Por mais evoluído seja o espírito, se o corpo não participar, o espírito nada conseguirá. Corpo e espírito precisam andar juntos, para que haja uma evolução mais rápida e harmônica. A participação do corpo é enquanto o espírito estiver dentro dele, mas, depois da separação, os átomos que o formavam receberão os devidos bônus de sua participação na dualidade. Até dá para dizer que há a prova disso, corpos que auxiliaram o espírito e não se decompuseram em seus átomos, mas continuam como a dizer: “Fui um bom instrumento do espírito”.
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