PLV3379 – Livro 23 – Diário, 06/12/2020
06/12/2020
A morte é o maior vilão da humanidade atual. Os princípios desta humanidade se assentam em primeiro lugar na matéria. Depois se, se lembrarem, arranjam um cantinho qualquer para a alma. Na visão desta humanidade, a morte representa a perda de tudo o que reluz e dá sentido a esse “boneco de barro” extremamente ligado ainda à sua origem, ao pó da terra. A morte considera o fim, sendo que, em realidade, é um recomeço de uma vida nova. Apenas como exemplo: teu terno já está meio puído, tua gravata de seda já está manchada, simplesmente põe em um saco qualquer e atira dentro da lixeira. Não é isso que acontece? Pois bem, essa é a mesma atitude de tua alma, espírito, essência, ou qualquer outro nome que queira dar, que dá vida ao teu corpo. Teu corpo já não lhe serve mais, já expirou o prazo de validade? É simples quem te patrocina a vida simplesmente te abandona e em pouco tempo teu corpo vira pó, volta a pertencer à terra. Exatamente como teu corpo faz como uma roupa que não lhe serve mais, descarta. A essência, a alma, o espírito, faz a mesma coisa, quando não lhe serve mais, descarta. Não sei se conseguiste entender, pelo contido acima, que o corpo é apenas um veículo ao uso do espírito para poder agir e interagir na matéria, e nada mais. O corpo descartado vai apodrecer no cemitério e o espírito livre volta a seu lar no mundo espiritual, vai limpar as cagadas que teu corpo deixou por aí e libertar-se dessas energias, buscando outros conhecimentos para reiniciar novamente sua evolução na matéria.
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