PLV3373 – Livro 23 – Diário, 30/11/2020
30/11/2020
A consciência do ser humano começa a se formar junto com o consciente exterior através das informações que este consegue captar do ambiente onde vive. Se, durante a gestação, a expiração máxima é o amor na família, a benquerença, isso vai se fixando no consciente exterior e vai se fixar também na consciência. Quando a criança nasce, e encontra paz e harmonia naquela família, esses dados serão acrescidos à sua consciência. Ao passo que, se encontrar, no ambiente em que vive, a desarmonia, a instabilidade emocional, a desavença entre os vizinhos, isso tudo é sopesado para formar tanto o consciente exterior como a consciência. Conforme for crescendo, vai adquirindo mais parâmetros desarmônicos e sua consciência acusa como normal e desta forma age, julgando estar no caminho certo. Daí surgem esses jovens e até adultos, que por um celular são capazes de matar. Um olhar desconfiado já é suficiente para lhe dar um tiro na cara. Sua vida, desde o ventre materno, foi eivada de desarmonias e para ele, agora, julgando seus atos, os considera normais. Cada vez mais essas situações de desarmonia estão invadindo não só as vielas das favelas, mas também os grandes centros das cidades, a passagem por esses lugares, especialmente quando desacompanhados, torna-se um perigo. Isso, a cada dia, aumenta. Estamos chegando em um ponto em que teremos que viver trancado dentro de casa.
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