PLV3365 – Livro 23 – Diário, 22/11/2020
22/11/2020
No princípio, tudo era tal qual saído do pensamento de Deus Uno Pai/Mãe. Cada ser em cada reino tinha um projeto de existência e, com o correr do tempo – considere aqui um tempo muito longo – deveria evoluir, ascensionar a um reino superior. Apesar da existência de reinos inferiores ao reino humano, a ciência dos homens não os considera, mas eles têm também uma inteligência e uma consciência, em início de evolução, mas seu projeto de criação não lhes cobra a existência do livre-arbítrio, isso porque sua inteligência não os capacita a distinguir o bem do mal. O ser humano, um reino superior, já tem consciência, inteligência e seu livre-arbítrio, capazes de distinguir seus atos, os que os eleva a patamares mais evoluídos e atos que os atrasa em sua caminhada. Sintetizando isso, pode-se afirmar que os reinos inferiores agem impulsionados apenas pelo seu projeto de criação, que se expressa pelo instinto, ao passo que o ser humano sabe, tem consciência e livre-arbítrio para agir, e disso vem a remuneração ou o carma, ter que resgatar aquilo que causou prejuízo a si ou ao próximo. O que determina a diferença entre os seres é o pensamento, gestor inicial de nossos atos, mas é inerte nos reinos inferiores. Aquilo que o pensamento determinou se forma no astral e será a causa da evolução espiritual ou do ressarcimento cármico em outras encarnações. É por isso que se vê tanto sofrimento nos seres humanos, desde a mais tenra idade, tentando quitar seus débitos do passado. Porque ninguém paga a dívida dos outros, e não colhe figos da figueira do vizinho.
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