PLV3343 – Livro 23 – Diário, 31/10/2020
31/10/2020
O tempo se nos aparece de formas diferentes para cada fase de nossa vida. Na infância, parece uma eternidade. Na vida adulta, há a melhor percepção desse tempo, nos permite fazer quase tudo o que planejamos. Mas, na velhice é que as coisas se complicam, o tempo voa, atropela os lerdos, passa por cima dos indecisos. Quando vemos, já chegou dezembro. Quando nos damos conta, o inverno já está batendo à nossa porta. Mas não nos damos conta de que o tempo não tem ordem, hoje ou amanhã, sua única apresentação é o agora. É agora que estou vivo, é agora que pago minhas dívidas do passado, dos agoras que passaram. É no agora que começo a preparar, criar e projetar os agoras que se apresentarão à minha frente para serem vividos. É no agora que eu me torno santo ou demônio. É neste agora que eu crio todas as oportunidades que possa ter em minha vida. Não digo apenas a vida do corpo físico, mas a vida do espírito que deve ser sempre o principal objetivo dos agoras disponíveis ao corpo físico. É no corpo físico que o espírito vai conseguir experienciar os conhecimentos que angariou em seus agoras na erraticidade (período entre as encarnações), quando em espírito buscou, no intuito de desenvolver a sua espiritualidade, fazer crescer dentro de si o Deus que está aguardando para se desenvolver o suficientemente para poder ordenar ao universo e esse obedecer-lhe as ordens, tal qual tantos seres humanos que, mesmo em vida física, pegavam no ar objetos do desejo de quem visitava Sai Baba, ou corria atrás de Jesus buscando a cura de suas feridas.
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