PLV3333 – Livro 23 – Diário, 21/10/2020
21/10/2020
O nosso sistema avaliatório é, não diria, errado, mas falho. Sempre avaliamos condicionados aos parâmetros que possuímos, que estão guardados dentro de nosso consciente exterior. Aquilo que está aí é o que nos dá as condições avaliatórias. Fuja um pouco de suas condições, e tente pôr na balança os dados dos conhecimentos que nossa juventude recebeu, durante sua infância, de seus pais. Só mimos e satisfação dos quereres de seu filho. Depois, já na escola, podia extravasar toda a informação recebida até então; ninguém podia tocar no cujo dito, senão os céus despencavam sobre a cabeça de quem ousasse deter o filhinho de papai. Esses desequilíbrios se exacerbam no segundo grau, e ai do professor que desse nota baixa ao queridinho. Entra na faculdade e dá para ver as consequências, é claro não são em todas as faculdades. Conhecimentos para quê? Se tenho as drogas, a corrupção já implantada nas veias, a depravação moral, então? Andar totalmente desnudo em meio a uma sociedade, defecar em praça pública, urinar em objetos sagrados, destruir tudo por onde passa, esses são os seus novos parâmetros. Onde está a lucidez de uma resposta? Que resultados poderão obter saídos de mentes tão desestruturadas? Só pode sair aquilo que se vê, ainda, na política. Especialista em açambarcar o que não é seu, é claro, não são todos, são aquelas que se formaram ludibriando até a sua própria consciência, para tirar vantagem, ainda mais quando são blindados pelas leis que eles próprios criaram e acarinhadas pela justiça podre.
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