PLV3295 – Livro 23 – Diário, 13/09/2020
13/09/2020
A humanidade atual está muito dispersa nos seus objetivos. Uns querem dominar o mundo e não medem esforços e artimanhas para fazer todos ajoelharem-se ante sua supremacia, e assim tornarem-se donos das riquezas do planeta. Outros, com os mesmos objetivos que os anteriores, mas as riquezas do planeta escorregam para seus bolsos. E o povo? Que comam ratos e morcegos. Somente servem como condutores das riquezas e não usufrutuários, que é exclusividade dos que mandam e sua corja usurpadora. Outros, sempre em cima do muro, pendendo para o lado que mais os satisfaça. Nesse somatório, sobram poucos realmente preocupados com o bem de um país, o bem de uma sociedade e o bem do próprio indivíduo, que em síntese, é o motivo de haver governos e seu papel é disciplinar as relações entre os indivíduos e as sociedades. Não há mais interesse coletivo, há supremacia individual. Quem apresentar mais força ou sagacidade leva aquilo que quer. Da forma como está se desenrolando a convivência social em nosso país, estamos caminhando para a animalidade, que sempre premia a capacidade de disfarçar-se para surpreender a presa que satisfará os seus instintos animalescos. A sagacidade do predador humano é tamanha que não se é mais capaz de distinguir quem vem em paz ou quem traz o ardil para nos engambelar e extorquir o que nos pertence. Precisamos urgentemente de soluções para não voltarmos ao período anterior a Sanat Kumara, e todos nos tornaremos escravos da ganância e da inconsciência de alguns que governam.
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