PLV3249 – Livro 23 – Diário, 30/07/2020
30/07/2020
Como sabemos, fomos criados de uma partícula do Deus Uno Pai/Mãe, iniciamos a nossa individualização sendo tratados como uma criança que vê a luz pela primeira vez. Nesse período, nosso contato com os espíritos encarregados da nossa manutenção era tal qual o da mãe ao filho recém-nascido. Sua presença era constante. Sua conversa com os seus recém-saídos do pensamento de Deus aos poucos iria dar-lhe as noções de sua individualidade, de sua origem e de seu destino. Conforme foi se desenvolvendo, foi-se inteirando das realidades que o cercam, também, foi se distanciando da presença e das conversas com os seus Guardiões, encarregados de o introduzir na estrada evolutiva por própria vontade e desejo. Daí em diante, a presença dos Guardiões começou a se distanciar, mas não a sua influência sobre o espírito, iniciando a individualização de sua existência no universo. Suas intuições, enviadas para seu pupilo, continuam, e depende de cada individualidade atender e aceitar essas intuições, porque são a continuação do aprendizado que precisam experienciar. Cada vez mais, outros seres evoluídos enviam intuições para o aprendiz de divindade, que muito precisa andar para alcançar paulatinamente degraus mais altos em sua evolução e, depois de um longo caminho e enésimas encarnações, pode dizer como Paulo, o apóstolo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé, só me resta aguardar a coroa que o senhor justo Juiz me dará naquele dia”. É assim que se faz a caminhada do espírito.
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