PLV3214 – Livro 22 – Diário, 25/06/2020
25/06/2020
O ser humano é um ser que precisa dominar a sua impetuosidade. É limitado em suas capacidades, mas sempre quer dominar com sua supremacia. Supõe ser o suprassumo do entendimento de todas as coisas, no entanto é extremamente limitado. Acha-se no direito de superioridade sobre os outros. Aquilo que sabe, ou acha que sabe, é o que há de real, e seu pensar sobrepõe todos os outros como se fosse a vanguarda do conhecimento. Muitos até podem ser considerados “papagaios de piratas”, somente esboçam aquilo que lhe plantaram em seu consciente exterior, e, como mulas de carroça, têm uma viseira em seus olhos de modo que não possam ver nada do que há em seu redor, e somente veem aquilo que lhe implantaram na mente. Seus conhecimentos são bitolados àquelas filosofias e nada, para eles, há fora disso. Esses seres representam boa parte da humanidade, e não são mais capazes de buscar outros conhecimentos fora, para engrandecer até o seu vocabulário, sem dizer o seu raciocínio e parâmetro para sua lógica. O ser humano precisa sair um pouco de seu mundinho e abrir os olhos para tantas realidades que deixou fugir de sua vida, simplesmente por ter se apegado demasiadamente a algo que o bitolou. A vida não é somente um cabide, onde a gente se pendura para passá-la; ela é cheia de oportunidades e conhecimentos que precisam ser acessadas para dar condições ao espírito de evoluir e encontrar a sabedoria, que está muito escassa nessa humanidade.
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