PLV3195 – Livro 22 – Diário, 06/06/2020
06/06/2020
É preciso andar no caminho do meio, ensinava o Buda Gautama. Essa realidade está muito longe da humanidade atual. A humanidade de hoje só quer aquilo que lhe beneficie monetariamente. Só quer o caminho que a leve ao ouro e à prata. O caminho que virá depois, para essência que está dentro dele, que em realidade é ele, o corpo é apenas um veículo dele, esse caminho não lhe importa agora. A humanidade de hoje, em sua maioria é, em comparação com aquele ser que agora quer beber uma garrafa de cachaça, e ao voltar para casa, cai no precipício, seu corpo morre. Mesmo sabendo do perigo ao passar por aquela parte da estrada, prefere beber a garrafa de cachaça. Isso significa insanidade total. Isso é dar todos os prazeres ao corpo enquanto ele estiver vivo. Isso é desconhecer as realidades de todos os seres materiais, que são parte matéria e parte energia, essência, alma ou espírito. Isso é desprezar quem o criou e quem lhe dá todas as condições de exercer todas as atividades humanas. Está na hora de começar a voltar ao caminho que leve a evolução à essência que mora dentro de cada ser, porque é para isso que essa essência estruturou o seu corpo, o veículo que ela usa para agir e interagir na matéria, mas que, desgovernado, só quer satisfazer seus desejos carnais e locupletar-se o quanto for possível. A consciência de “andar no caminho do meio” deve se incrustar no nosso consciente exterior e no consciente físico, porque nos darão a condição de evoluirmos como uma dualidade matéria/espírito, porque são inseparáveis, até que a morte vier reclamar o seu corpo.
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